Revisão do livro: No romance 'Cold to the Touch', o Alasca oferece um cenário escuro para uma série de assassinatos (2024)

“Frio ao toque”

Por Kerri Hakoda;Livros de faixa torta, 2024;336 páginas;$ 29,99.

O Alasca sempre foi um cenário atraente para romances de mistério, detetive e suspense.As razões não são difíceis de detestar, pois o meio ambiente e os modos de vida oferecem configurações convincentes-a escuridão fria, o inverno, a espacidade, a selvagem, a arenitos de ancoragem, a mentalidade do fim da estrada, a população transitória e a ilegalidade.Sim, muitos ou a maioria deles são tropos de fórmula, mas há realidade suficiente para torná -los eficazes.Adicione animais selvagens, cultura de caça, culturas indígenas e imigrantes, pessoas desaparecidas e a alta taxa de violência do Alasca - todas ótimas para desenvolver linhas de enredo e adicionar "cor".Adicione a cultura do café.

No "frio ao toque", do autor Kerri Hakoda, o detetive de Homicídios de Anchorage, Dehavilland, (sim, ele e seus irmãos receberam o nome de aviões) é um sério bebedor de café.Ele faz café regularmente nos quiosques de café drive-in dentro e ao redor de Anchorage, onde muitos dos baristas se vestem em roupas com temas de animais ou acenos.Na primeira página, um desses baristas, um estudante universitário de 19 anos, acorda de um estado drogado em algum tipo de galpão.Na página quatro, o detetive Beans é chamado para investigar um cadáver encontrado na neve, perto da estrada de Glenn.

Os materiais publicitários do livro afirmam que ele apelará para "os verdadeiros viciados em crimes fascinados pelo caso de Keyes de Israel".Os leitores do Alasca se lembrarão do seqüestro e do terrível assassinato de Barista Samantha Koenig em Anchorage em 2012 e podem não estar particularmente ansiosos para se lembrar disso.Felizmente, o romance, inspirado no ângulo do barista, parte desse caso e, embora inclua uma série de assassinatos e meses de esforços das autoridades para encontrar o assassino, não descreve o tipo de violência excessivamente gráfica que induzirá pesadelos.

Muitos livros de gênero lidam com personagens de estoque e se concentram principalmente nas parcelas que giram de página.Hakoda parte disso para construir personagens complexos e interessantes.O detetive feijão, em vez de ser o tipo de goma alcoólica dura tão familiar para os leitores do gênero, é um jovem, budista, não-batido, mastigador de chiclete, adotante de gatos e amigo e irmão prestativo.Ele vem da aldeia do Alasca e é de herança mista.Ele ouve os audiolivros do Dalai Lama enquanto andava de bicicleta estacionária e tem sonhos aterrorizantes sobre vítimas de assassinato e trauma de infância.Sua vida amorosa é uma bagunça.

Outros entre o número gerenciável de caracteres são igualmente bem realizados e representativos da diversidade de nosso estado.O amigo de infância de Beans, um jogador infeliz cuja mãe administra uma mercearia asiática, pode estar implicada no desaparecimento de um tubarão filipino.O médico legista é calmo e compassivo.O outro detetive, que não gosta de trabalhar com feijão, pode ser um pouco racista.A ex -namorada, especialista em vida selvagem predatória, é filha de um guia de caça esboçado com clientes chineses.Um colega de quarto de barista é dançarino do Anchorage Ballet.Um motorista de ônibus autista com olho nos detalhes e uma memória eidética é recrutada para ajudar a equipe de investigação.A irmã de Beans continua desaparecendo, jogando -o em pânico.

Um dos prazeres da leitura de ficção ambientada no Alasca é encontrar nas páginas lugares, nomes e situações familiares.Hakoda, que vive no estado de Washington, viveu e trabalhou no Alasca e o descreve com razoável precisão.A história se passa entre dezembro e "primavera" em Anchorage, com uma viagem de uma viagem para a casa da família de Beans em Galena.Os leitores do Alasca reconhecerão os locais e as empresas de ancoragem que Hakoda disfarçou levemente.

Outros elementos da história também se baseiam na realidade do Alasca.A caça ao arco desempenha um papel, juntamente com a caça ilegal e a venda de vesículas biliares de urso.Há agricultores de frango e brigas de galos.Há neve, é claro, e os pratos de neve em abundância.Um caminhão colide com um alce.

As passagens descritivas não demoram ou envolvem florescem literárias, mas dependem de detalhes simples e dizendo.Quando ele visita a família de uma vítima, “Beans equilibrou seu caderno no braço desgastado da poltrona reclinável na sala de estar superaquecida ... na parede atrás das duas mulheres, um pequeno crucifixo de madeira, suspenso por uma fina alça de couro,Passou entre fotos de família com desbotamento do tempo. ”Em outros lugares, um personagem exibe uma “combinação intrigante de perfume de perfume de lavanda e carnes de delicatessen”.

Como em qualquer bom mistério/thriller, "Cold to the Touch" inclui numerosos arenques vermelhos e digressões de um caminho direto para o assassino.As viagens secundárias em vários relacionamentos e eventos nunca são monótonos, e o ritmo é implacável, com um desenvolvimento após o outro e a maioria apresentada através do diálogo.Se houver algumas ações e omissões incongruentes-tudo isso faz parte de manter o leitor adivinhar e adivinhar.No final, Beans e sua equipe pegam o assassino, e tudo termina de maneira lógica, com - apesar das inúmeras mortes - um pouco de felicidade.

Para uma ação em ritmo acelerado com personagens bem desenvolvidos e vislumbres intrigantes em parte do que faz do Alasca de maneira única adequada para histórias envolvendo vários tipos de escuridão, “frio ao toque” deve encontrar leitores apreciativos, tanto no Alasca.

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